sábado, 25 de dezembro de 2010

Hoje, senti como nunca a tua ausência.
As poucas lembranças guardadas
Fazem um sorriso meio triste brotar em meu rosto.
As palavras, ditas ao acaso, perdidas no tempo
Acalmam meus ouvidos sedentos da tua voz.
Não há esperanças.
Semanas virão e tenho medo
De não fazer parte do seu mais simples pensamento,
De não ter sua amizade
Sabendo que isso bastava para o meu contentamento.
E diante de perspectivas prováveis
De que daqui a mais algum tempo
Nos reduziremos a cumprimentos banais,
Meus olhos lamentaram o dia em que te cobiçaram
E então eu chorei.

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