domingo, 22 de agosto de 2010

Na visão estreita da minha janela
espero ouvir o suave som dos teus passos se aproximando.
Teu corpo está aqui,
a presença da matéria apenas.
Nostalgicamente devoro lembranças
que nem sei se devo guardar.
Não há confusão, equívocos, tumultos, perturbações;
- nem certezas!
Admirada fito teu olhar que não me encontra
e que se perde em ti mesmo.
Te tenho como amigo, é assim que sinto
na liberdade das palavras e das confissões.
E outro momento fui levada a sensações de emoções e vontades novas
proporcionadas por você.
Na sua companhia há um prazer indecifrável
misto e mistério de sentimentos
de que se compõe a tua essência.

by myself

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Como é triste sentir saudade!
Lágrimas pesadas silenciam meu sorriso
As palavras certas torturam meu coração.
Perco-me nas lentas horas que passam,
No exílio dos pensamentos padeço.
Acumulam-se ausência de “ois” e de beijos:
Os caminhos se distanciaram.

Autoria myself

domingo, 8 de agosto de 2010

Me cansa
as posturas apáticas e fúteis que as pessoas insistem em manter.
Me incomoda
as conversas superficiais, sem conteúdo e sem importância.
Me machuca,
esse descaso no olhar,
Desertos de distância que separam e são reais,
enquanto as palavras de plástico
afirmam e reafirmam
e ridiculamente externalizam
um sentimento que dizem existir.
Me ponho além para observar minha ira e minha perplexidade.
Não tenho e nem espero piedade.

autoria: myself

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Motivada pelo pesar
Recorro novamente as palavras
Para extirpar as lembranças e os desejos.
Não sei até onde estava certa,
Sei somente que nas horas que passam
Nas ausências, sinto você indo embora.
É estranho, incerto e dolorido
E quero que seja breve...
Não lamento os sentimentos,
Lamento as lágrimas e os desencontros
E a minha entrega distraída e precipitada,
Enfim ter deixado de me vigiar...
Não quero explicar mais nada,
para não me perder nessa confusão que é gostar...
queria tua presença, mas no caminho que sigo não te avisto mais...

myself